Olá amigos rubro-negros!

Vamos começar “verdadeiramente” 2015 com a pergunta que não quer calar: o que faz a diferença no futebol? Este questionamento não pode ser respondido de “bate pronto”. Serão necessários muitos parênteses, virgulas e considerações para que cheguemos a uma resposta condizente e convincente e que, mesmo assim, a sua aceitação ainda vai depender do entendimento e conveniência de cada um dos leitores/torcedores rubro-negros.

Mas vamos curtir o momento. È bom demais ver o LEÃO DA BARRA fazer as sardinhas de Itinga caírem de quatro (4 X 1) no nosso SANTUÁRIO. Lavamos a alma. Soltamos o grito contido há tempos.

Não que isso vá encobrir os erros cometidos até aqui e nos fazer esquecer das decepções sofridas nesse primeiro semestre. Não que isso vá fazer com que achemos que temos um time de primeira e que não precisamos de mais alguns reforços de qualidade (desculpem a redundância). De jogadores “meia boca” e ganhando bem temos vários.

É uma pena que somente no início do segundo semestre passamos a ter um time (elenco) base razoável e que, com alguns bons reforços, poderemos sonhar com o retorno à elite do futebol brasileiro.

Perdemos todo um semestre e com ele perdemos o Campeonato Baiano, Copa do Nordeste e eliminação na fase inicial da Copa do Brasil, gerando grandes prejuízos aos cofres rubro-negros e decepções à nossa torcida.

Faltou planejamento ou o mesmo foi mal executado? Ou faltaram ações e atitudes tempestivas? Foram tantas coisas que fica difícil descrever tudo num só texto. Foram contratações equivocadas (para não dizer amadoras – aquela costumeira busca por bolachas quebradas) e comissões técnicas idem (não se faz um bom omelete sem ovos ou com eles vencidos).

Mas, para mim, os pontos mais importantes são a formação de uma boa equipe de gestores e a construção de um ambiente sistêmico, integrado e psicologicamente harmonizado (profissional e meritocrático) entre dirigentes, gestor de futebol, comissão técnica e jogadores. Com metas e objetivos claramente definidos e material humano e logístico de boa qualidade disponibilizados para todos. Cobrar na proporção do que disponibilizar e que todos trabalhem e canalizem esforços para o que foi planejado, deixando de olhar para o seu umbigo (farinha pouca meu pirão primeiro), tendo a consciência que o torcedor é a razão de ser de um clube de futebol. Por ele e para ele tudo deverá ser feito. Deve-se construir e manter um círculo virtuoso.

Há algum tempo, escrevi que Vagner Mancini seria um bom nome para comandar o NOSSO GLORIOSO ESPORTE CLUBE VITÓRIA, porém com a observação que os Dirigentes deveriam dar todo o apoio necessário para a montagem e disciplina da equipe, evitando palpiteiros e interesseiros de plantão. Parece que isto está começando a acontecer. Ponto positivo para a gestão de Raimundo Viana. Vejo um ECV mais ouvinte e preocupado com o que pensa e quer o torcedor. Isso é muito bom.

Mas “SÊO MININO” e a pergunta que não quer calar? O SINHÔ não respondeu? Claro que escrevi meu nobre amigo RUBRO-NEGRO. Quase todo o texto foi, de forma subliminar, tentando explicar O QUE FAZ A DIFERENÇA NUM CLUBE DE FUTEBOL: definição de metas e objetivos claros e sistematizados; bom planejamento; execução melhor ainda; ações e atitudes tempestivas e corajosas; formação de uma boa equipe de dirigentes/gestores; montagem de um bom elenco; comissão técnica de qualidade; bom ambiente de trabalho – integrado e harmônico; reconhecimento da importância do torcedor; democracia e transparência; um estatuto de vanguarda com um modelo de gestão profissional, etc., etc. e etc..

E quando isso começa a ser feito, os resultados começam ou começarão a aparecer. ÓBVIO E ULULANTE. Parece que é fácil, mas não é. A bola não entra por acaso. Humildade, liderança, competência e pensamento estratégico nem todo mundo tem

AGORA QUE É BOM DEMAIS FAZER O TIMINHO DE ITINGA CAIR DE QUATRO NO BARRADÃO, ISSO É!!!

VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!