Arquivo mensal: maio 2019
O SMV e o seu “museu de grandes novidades”. (*)
Olá amigos rubro-negros!
No momento atual da economia associativa, quem entende de gestão e futebol, ao redor do mundo, está discutindo: multiníveis; soccertechs; moeda própria; cash back; fintechs de afinidade; aceleradoras; multibenefícios; clubes de assinatura; etc., etc., etc.
No momento em que se anuncia, para o futuro próximo destes programas, a “era pós torcedor”, onde o mesmo, não obstante seu papel nuclear, não será mais o único alvo, libertando esta importante fonte de receita da dependência, exclusiva e arriscada, dos resultados de campo, movida pela paixão dos aficionados “de arquibancada”, apenas.
Esperava, sinceramente, que fosse apresentado, na primeira semana da nova gestão do ECV, um projeto integrado, com prazos, estratégias e responsáveis, para fazer uma revolução “fora da caixinha” no SMV – Sou Mais Vitória. Ledo engano!
Fazendo o mesmo de sempre, como a atual direção provavelmente vai fazer, já que sequer acenou com *nada de disruptivo*, depois que “sentou na cadeira”. Contando apenas com arrancadas pontuais e “bolas dentro” do time. “Empacaremos”, no máximo, no patamar histórico de pico que não passará de 20 mil sócios (como na final da Copa do Brasil 2010), NUNCA. E estou sendo excessivamente otimista.
Para avançar com sustentabilidade além deste patamar (ainda distante dos quase 12 mil atuais), seria necessário um conjunto de ações e estratégias, completamente “fora do convencional”. Estratégias estas, que a diretoria já mostrou desconhecer, “no arriar das malas”, assim como as anteriores.
Anotem o que, com tristeza, vos digo hoje…
Mantida esta linha do “vamos que vamos”, sem nada acrescentar de disruptivo, escalável e exponencial, *não esperemos muita coisa do SMV, além de “soluços” eventuais, conforme resultados pontuais de campo*, cada vez mais escassos, devido a este ciclo vicioso de “mais do mesmo”.
Dado o perfil dos grupos que se enfrentaram nas eleições, não esperava muito deste novo ciclo, confesso. Mas, o pouco que esperava quanto ao “business plan” a ser comunicado e implementado, em seus primeiros passos, logo após as eleições, era muito mais que este “museu de grandes novidades” que presenciamos. E isto não tem nada a ver com dinheiro em caixa.
Só falta o Vitória manter “o velho chute a gol” no intervalo dos jogos.
E, por favor, que ninguém continue culpando ou “dando pito” no TORCEDOR. Ele é, ao mesmo tempo, CLIENTE e VÍTIMA. Nunca culpado ou algoz.
Ainda há tempo de corrigir os rumos e salvar o clube, desde que não se continue “cozinhando o mesmo feijão com arroz de sempre e esperando uma lagosta ao molho thermidor, como produto final, à mesa rubro negra”.
Na torcida sempre! VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!
*Rodrigo Santos: Ph.D. Professor e Consultor em Gestão Esportiva; Empreendedor; Sócio Torcedor e Ex-Conselheiro do Esporte Clube Vitória.
Ser ou não ser gestor, eis a questão!
Olá amigos rubro-negros!
Depois de um longo e tenebroso inverno (treze jogos – três meses), finalmente e graças a um menino da base, o NOSSO OUTRORA GLORIOSO ESPORTE CLUBE VITÓRIA voltou a ganhar uma partida – a primeira pela série “B” 2019, depois de ter perdido, na estreia, de 3 X 1 para o Botafogo de Ribeirão Preto-SP. Foi, literalmente, para lavar a alma, dentro do nosso SANTUÁRIO, aos quarenta e cinco (45) minutos do segundo tempo, depois de ter começado perdendo, que aconteceu a virada (2 X 1) frente ao Vila Nova de Goiás, com dois gols do garoto Ruan Levine, sob uma chuva de bênçãos e alegria. Um dilúvio de emoções!
E essa vitória foi fruto do acaso ou mérito do recém eleito gestor (Paulo Carneiro – PC)? Ser ou não ser gestor, eis a questão! Qualquer um que sucedesse os anteriores faria alguma coisa melhor do que o que vinha sendo feito – NADA DE BOM FOI FEITO ANTES. Bastaria ter um pouco de conhecimento do mundo futebolístico, saber que a bola é redonda e que não entra por acaso. Como diz o nobre colega da Sefaz Roberval, “qualquer coisa é melhor que nada”.
Cada gestor tem a sua forma de ser e de gerir. Isto se for gestor. Não foi o caso dos dois últimos remendos que caíram no Barradão, pois de futebol não entendiam nada e, portanto, fizeram valer, para o sucesso de PC, aquele velho ditado que “em terra de cego quem tem um olho é rei”.
Claro que PC teve e tem seus méritos quanto a essa aguardada e sofrida vitória sobre o Vila Nova. Primeiro, mandou embora uma grande quantidade daqueles remendos de jogadores; e, depois, foi a campo pedir (exigir, pois ele não é de pedir nada) raça, determinação e sangue no olho, pois, só assim, esse elenco ruim poderia fazer alguma coisa. Da mesma forma, após a vitória, foi a campo vibrar com a torcida e os jogadores. Mudança de ares e comando. Todos vocês sabem que não morro de amores por ele, mas não podemos deixar de “dar a César o que é de César”.
Sabemos que muita coisa ainda precisa ser feita no nosso amado ECV, seja quanto a um novo planejamento para o futebol, em especial quanto a requalificação do elenco, seja quanto, e principalmente, a recuperação da alta estima e credibilidade do torcedor. Enfim, precisa de uma reformulação total para o nosso Santuário voltar a ser um caldeirão temido por qualquer adversário. Que tudo dê certo e possamos retornar a elite do futebol brasileiro.
E a pergunta que não quer calar: quem foi o grande responsável pela escolha desses dois últimos e horrorosos gestores? Nós, sócios torcedores que elegemos Ivã de Almeida e Sinval Vieira em 2016 (esses não me enganaram) e Ricardo David e Chico Sales no final de 2017. Fomos enganados pelo acéfalo e pelo lero-lero, além de ter sido eleito o pior Conselho Deliberativo da história do clube. Gato escaldado tem medo de água fria.
Eles e suas perdulárias e ineficientes equipes foram os grandes cabos eleitorais e responsáveis pela volta do lobo em pele de carneiro. E isso foi ruim para o Vitória? Só o tempo dirá. Uma coisa temos certeza: pior do que estava não vai ficar. Assim falou Rochadamus! Ser gestor de futebol não é para amadores, cheios de psicopatias, travestidos de boa prosa, lero-lero…
Às vezes é melhor ser autêntico, mesmo que não politicamente correto. Ser gestor, principalmente no mundo do futebol, é ser líder, é entender do metiê, é ter expertise específica, enfim é ser transparente e amar verdadeiramente o Vitória, colocando os interesses do clube acima dos pessoais (aí é que mora o problema – tá difícil!).
Precisamos nos proteger contra candidatos de ocasião, sem história no clube e sem experiência. Melhorias/alterações no estatuto precisam ser feitas, tornando-o verdadeiramente democrático e preventivo contra aventureiros de paraquedas.
Os dois grandes objetivos deste ano são: não cair e, se Deus nos ajudar, subir para a primeira divisão. Oremos!!!
Sejamos todos atuantes e vigilantes para que não aconteça mais o que aconteceu com os dois últimos remendos de gestores que tivemos. TORCEDOR, FIQUE DE OLHO!!!
VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!