Arquivo mensal: maio 2014
A causa do meu estresse.
Olá amigos rubro-negros!
Por mais que nos esforcemos para segurar e suportar, fica difícil não externar o nosso sentimento (raiva, tristeza, desilusão angústia, preocupação…) sobre o momento que estamos vivendo e que colocaram o nosso GLORIOSO ESPORTE CLUBE VITÓRIA (sempre escreverei em caixa alta, pois ELE é maior que todos e que tudo isso: ELE é a soma de todos nós).
Por mais que nos controlemos para não sofrer ou para não somatizar (ato ou efeito de transferir para o corpo um problema de ordem psicológica), coisa impossível para quem é apaixonado, quem verdadeiramente ama, não tem jeito para não perder noites de sono, não se enfurecer, não querer fazer tudo para mudar a situação, ou pelo menos para mostrar os caminhos e a vontade de mudar. E o resultado disso tudo? ESTRESSE. Descobri a causa do meu estresse.
Estou indo na próxima quinta-feira fazer uma consulta com o meu gastroenterologista, pois voltei a sentir o meu estômago depois de quatorze anos.
Eu e todos os apaixonados pelo LEÃO DA BARRA não estamos suportando mais as desventuras deste ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2014. Perdemos tudo que disputamos até agora. Já são oito partidas sem ganhar do nosso rival sardinha de Itinga. Fomos goleados (4 X 1) pelo América de Natal. Fomos “piormente” goleados (5 X 1) pelo Ceará. Perdemos o Campeonato Baiano para as carniças. Saímos na primeira fase da Copa do Brasil para o “sem série” J. Malucelli.
Para completar, ontem (18/05) perdemos de 1 X 0 para o timinho do palmeiras, também sem técnico e sem vários titulares, na nossa última partida dentro de Pituaçu, antes da Copa do Mundo.
Por mais esperanças por dias melhores que temos, está difícil acreditar que eles virão, principalmente por não vermos ações/atitudes tempestivas de quem de direito. É um tal de “meia boca”, “tapa buracos” e outras coisas mais que não tem ser humano, por mais confiante que seja, que acredite em mudanças de rumo, pelo menos a curto prazo. Graças a Deus, serão somente mais quatro jogos antes da parada para a Copa FIFA. Até lá, vamos tomando os remédios para o estômago e fazendo alguma terapia para que esses desconfortos estomacais não evoluam para esofagite de refluxo ou úlcera. Deus é mais!
Nos meus textos anteriores (Fim da era Ney Franco, O que faz a diferença II, O que Faz a diferença e O pior cego… ), já havia chamado a atenção (e muito) para toda essa problemática: falta de atitude tempestiva. As coisas indo para o ralo e nada sendo feito. Raimundo Queiroz foi o bode expiatório. Felipe Ximenes chegou (comenta que o Flamengo também o quer) e até agora nada fez, ou o que fez não deu nenhum resultado.
A torcida está À ESPERA DE UM MILAGRE!
Seguem alguns provérbios portugueses e brasileiros:
O pior cego é aquele que não quer ver. Quem muito espera, desespera. Quem não ouve conselho, não merece “o coitado”. Diga-me com quem andas e te direi quem és. Quem não anda depressa, nunca chega a tempo. Quem não arrisca, não petisca. Quem não entende, não aprende. Quem não ouve bons conselhos, cedo se põe a perder.
VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!
Fim da era Ney Franco.
Olá amigos rubro-negros!
Chegamos ao oitavo BAVI sem vencer as sardinhas de Itinga, cedendo o empate por um gol no último minuto do clássico de ontem (11/05), quando, mesmo com um sofrimento enorme e um jogo de pegada e sem maiores técnicas, já vislumbrávamos os três pontos ganhos e o fim de um jejum de um ano.
O que levou Ney Franco a pedir para sair do Vitória, além da proposta para ir pro Flamengo? Esta é a pergunta que não quer calar e difícil de se responder. Vamos dar tempo ao tempo.
Quando chamamos a atenção da galera de plantão no texto de 15/04/2014, “o pior cego…”, (após perdermos o título baiano para o jahia) queríamos alertar os dirigentes rubro-negros que precisavam dar uma chacoalhada na Comissão Técnica e jogadores, pois, até àquela data, já havíamos perdido tudo e não vislumbrávamos mudança de cenário caso não houvesse mudança de atitude de todos, jogadores, Comissão Técnica e dirigentes. Nos meus textos seguintes, cheguei a ficar chato, repetindo sempre a mesma coisa. Tínhamos e continuamos tendo um elenco limitado (mediano) que precisava e precisa de muita atitude, raça, determinação e sangue no olho para superar as limitações técnicas. Que precisa de muita humildade e liderança para render o suficiente para ficarmos entre os dez mais em 2014.
Ney vinha demonstrando ser um cabeça dura (arrogante manso – aquele que parece humilde, mas não é), um teimoso. Fechou com alguns jogadores que não vinham correspondendo em campo, vivendo de passado, cheios de máscara (vejam que não falo das baladas). Em nenhum momento, cheguei a dizer que ele não era um bom técnico. Admirei seu jeito sereno de ser, porém vimos depois que não era bem assim.
Nos seus oito meses à frente da Comissão Técnica (04/09/13 – 11/05/14), Ney Franco teve um aproveitamento de cinquenta e quatro por cento (54,17%), ou seja, de sessenta e quatro jogos, ganhou vinte e oito, empatou vinte e perdeu dezesseis. O detalhe preponderante é que não ganhou nada (nenhum título) em 2014, além de ter saído na primeira fase da Copa do Brasil, apesar de ter colocado o ECVITÓRIA na quinta posição do Campeonato Brasileiro de 2013. Fato que alimentava o ego e vaidade de muitos.
Claro que para este ano perdemos, por contusão, o nosso melhor jogador, Escudero, além dos dois zagueiros (Vitor Ramos e Kadu) terem deixado o clube, mas um caro e bom técnico serve para isso: montar o seu time e , se for o caso, tirar leite de pedra, surpreender, ser menos previsível, dançar conforme a música, pois cada jogo é um jogo e tem a sua própria história. Nas suas entrevistas, após as derrotas para o time de Itinga, sempre reconhecia que tinha tomado nó tático de Marquinhos, seu discípulo.
Liderança é algo muito complicado (um bom líder/gestor é aquele que toma as decisões certas nas horas certas), principalmente no mundo do futebol, com jogadores cheios de vaidade e, na maioria das vezes, sem uma formação mais eclética. Por isso, precisa-se ter um bom planejamento e uma execução ainda melhor. Esperamos que o novo Diretor de Futebol, Luís Felipe Ximenes (46 anos), não perca o tempo que o seu antecessor Raimundo Queiroz perdeu para fazer as mudanças e contratações necessárias para que o NOSSO GLORIOSO VITÓRIA volte a brilhar e dar alegria aos seus torcedores. Que contrate uma nova Comissão Técnica de qualidade, adequada ao perfil do nosso time o mais rápido possível. É preciso dar uma sacudida em alguns e oportunidade a outros, pois TÉCNICOS, JOGADORES E DIRIGENTES PASSAM, MAS O ECVITÓRIA NÃO.
Estamos recomeçando o ano agora (novamente – desculpem, mas não é redundância). Temos que recuperar o tempo perdido. Não se pode mais errar ou ficar com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar. É hora de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!
Presente de mãe.
Olá amigos rubro-negros!
No dia das mães do ano passado, em plena Arena Fonte Nossa (que saudade!), aplicamos um sapeca Iaiá de 7 X 3 nas sardinhas. Um verdadeiro presente de mãe. De lá prá cá, “necas de pitibiribas”: são sete partidas sem o Esporte Clube Vitória ganhar do jahia de Itinga.
Mas nada como um dia após o outro. E eis que está chegando o dia das mães de 2014. Um novo dia, com uma nova expectativa.
Precisou o Vitória chegar ao fundo do poço, perdendo tudo que disputou em 2014, para que a humildade, a vontade de vencer e o sangue no olho voltassem a habitar o coração dos dirigentes, comissão técnica e jogadores.
Na coletiva de Ney Franco, após o jogo contra o J Malucelli, pela Copa do Brasil, quando fomos eliminados nos pênaltis, ele assumiu que o time precisava mudar taticamente e, principalmente, de atitude. Reproduzo parte do nosso texto de 26/04/14 “O que faz a diferença II”: Ao contrário de muito torcedores, até que gostei (senti pena) de NF na sua coletiva, quando reconheceu que o ano foi desastroso até agora e que, caso continuasse no Vitória, iria mudar taticamente e cobrar atitude de seus comandados. Vi um pouco de humildade.
No empate de 2 X 2 com o Atlético Paranaense (27/04), em Pituaçu, pelo menos no primeiro tempo, já deu para ver um time diferente, com outra atitude e vontade de vencer. O problema foi o intervalo do primeiro para o segundo tempo, quando voltaram (alguns) a ficar arrogantes, achando que podiam ganhar fácil. Ledo engano: não existe jogo fácil – têm que jogar focado até o fim. Faltou preparo físico para alguns jogadores e as substituições não deram o resultado esperado, principalmente Picapau que esteve numa tarde infeliz, errando tudo.
Eis que se aproxima o jogo contra o Fluminense, líder do campeonato, com cem por cento de aproveitamento, em pleno Maracanã, longe da pressão da torcida rubro-negra e perto da pressão da torcida carioca. Quando soube da escalação do Vitória, falei com meus botões: foi preciso chegar ao fundo do poço para a arrogância de Ney Franco (e também de alguns jogadores) desaparecer e ele se conscientizar que o nosso elenco é limitado e que o time tem que ser mais compacto, com dois volantes, e com todos voltando para ajudar na marcação. Previ: com essa formação e se jogarem com vontade e sangue no olho não vamos perder para o Fluminense. Dito e certo: ECVITÓRIA 2 X 1 FLUMINENSE. Lavamos a alma. Lembrei-me que estive no Maracanã no ano passado quando ganhamos de 3 X 2.
E agora meus amigos de infortúnio, o que esperar do time de Ney Franco para o BAVI do próximo domingo, 11/05, DIA DAS MÃES, na Arena Fonte Nova, a partir das 18h:30?
Esperamos vontade de vencer, sangue no olho, determinação e, principalmente, muita humildade, tanto no esquema tático (um time mais compacto e forte na marcação), quanto na paciência, esperando os momentos certos para atacar e/ou contra-atacar. Ser menos previsível. Ser menos arrogante, pois, se não tivéssemos tomado gols nos BAVIs da final e contra o J. Malucelli, seríamos campeões baianos e ainda estaríamos na Copa do Brasil, porém agora não adianta chorar sobre o leite derramado.
Agora é hora de termos um presente de mãe, ou melhor, é hora do time do ECVITÓRIA dar um presente especial para as MÃES, PAIS, FILHOS E À TODA FAMÍLIA RUBRO-NEGRA: FAZER A FESTA NA ARENA FONTE NOSSA, BROCANDO AS SARDINHAS.
VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!