Arquivo mensal: fevereiro 2012

A Gestão de Futebol Profissional no Esporte Clube Vitória. Uma triste constatação.

Da administração de um clube de futebol profissional e de outras modalidades esportivas como o Esporte Clube Vitória entendo pouco, quase nada, mas reconheço tratar-se de uma instituição complexa e que os seus atuais administradores necessitam estar atentos a constante e natural evolução deste segmento, que cada dia mais requer PROFISSIONALIZAÇÃO, principalmente quando o assunto é futebol.

Como torcedor do Vitória desde muito e, há cerca de três anos, como Conselheiro, tenho percebido que o clube precisa evoluir, e MUITO, quando o assunto é a gestão de futebol profissional. A atual Diretoria do clube tem obrigação e responsabilidade de assumir o comando das necessárias mudanças no processo de gestão, evitando interferências (ainda que de boa-fé) e palpites daqueles que se acham “proprietários vitalícios” do Esporte Clube Vitória, não obstante terem contribuído, em algum momento histórico, para o desenvolvimento do clube.

Mas agora o momento é outro e requer outra postura, mais ambiciosa, moderna e profissional, que as atuais lideranças lamentavelmente teimam em não querer assumir.

Não podemos desconsiderar que a atual administração do Vitória tem se notabilizado pela gestão administrativa e financeira equilibrada, mas um clube esportivo que tem no futebol profissional seu eixo maior de sustentação, necessita muito mais de ajuda PROFISSIONAL, remunerada e devidamente fiscalizada, para formação e manutenção de um elenco de jogadores vencedores, do que a de outras pessoas ainda que sejam influentes no clube – como parlamentares, empresários, conselheiros (categoria na qual me incluo), torcedores e jornalistas – que acreditam entender de futebol, mas pouco ou nada entendem.

A recente saída do gestor de futebol Newton Drumond e suas recentes, respeitosas e ponderadas declarações na imprensa, servem como um claro sinal de alerta à toda gloriosa e cansada legião de torcedores do Vitória: Estamos com uma postura equivocada e retrógrada, quando o assunto é futebol profissional no nosso clube.

Como conselheiro do Vitória, sei que não devo opinar ou indicar tal ou qual jogador para o Vitória, se ele é caro ou barato, se os jogadores da nossa valorosa base estão ou não preparados para ascender ao elenco profissional, pois este não é o meu papel institucional no clube. Porém, como torcedor que assisto os jogos da equipe, sei avaliar, como qualquer outro conselheiro ou torcedor, seja ele influente ou não, se o time está jogando bem ou mal, se está bem entrosado, se está bem comandado, enfim se o time passa confiança para a torcida.

O futebol continua sendo uma paixão da maioria dos brasileiros, mas atualmente é também um grande negócio e, como tal, necessita ser comandado com eficiência, eficácia e efetividade, para dar as vitórias e os títulos que a torcida espera e merece.

Que a respeitável Diretoria do Esporte Clube Vitória desperte o quanto antes deste sono retrógrado, que nos últimos anos só tem causado pesadelos à torcida, e entenda que necessita profissionalizar o futebol do nosso clube com urgência, contando com quem entende do “negócio futebol”.

A chegada de um gestor de futebol com muita experiência adquirida num clube como o Internacional de Porto Alegre, me deu uma grande esperança de que as coisas estavam caminhando numa direção de modernidade no clube, mas a sua saída recente e, sobretudo a motivação desta saída, é de deixar qualquer torcedor do Vitória preocupado.

Mas, vida que segue. Desejo que a diretoria do Vitória consiga contratar urgentemente um gestor de futebol com experiência e competência à altura da grandeza e tradição do nosso clube, com projetos e pretensões de muitas conquistas e com a autonomia necessária para realizar um bom trabalho, alem de devidamente fiscalizado pela Direção, que deve cobrar resultados deste gestor.

Tomara que seja um profissional sério, respeitável, confiável, e vencedor. Por fim, não seja mais um gestor a deixar o clube nos próximos meses, alegando interferência indevida no seu trabalho. A torcida do Vitória torce por isso.

Pedro Dórea

O TIME AINDA NÃO AMADURECEU

Olá amigos rubro-negros!

A cada dia que passa, a minha ansiedade, preocupação e desconfiança aumentam quanto ao time ideal que teremos para caminhar rumo à série “A” do campeonato brasileiro deste ano.

Quando teremos um time maduro, compacto, consistente e vencedor?

A cada jogo temos sentimentos diferentes. Ou melhor, a cada tempo de jogo, a história, o comportamento, a disposição e posicionamento dos jogadores são diferentes.

Vislumbramos um futebol magnífico nos primeiros vinte minutos do jogo de domingo contra o Serrano e sofremos e nos irritamos no restante do jogo, tal foi a quantidade de gols perdidos e, principalmente no segundo tempo, vimos uma desorganização tática sem precedentes. Isso num jogo que vencemos por 3 X 0 e que poderíamos ter aplicado uma goleada histórica.

Quando analisamos o empate de 0 X 0 no jogo contra o Atlético de Alagoinhas  na quarta-feira passada todas essas nossas angústias, preocupações e ansiedades aumentam ainda mais, levando-nos ao seguinte questionamento: será que iremos sofrer neste ano como no ano passado?

O tempo vai passando e nós vamos procurando ter paciência, controlando todos esses sentimentos que nos aflige. E aí vêm mais questionamentos: Qual seria a melhor formação do time? O que ele estaria precisando? O que estaria faltando? Seria conjunto, técnica, qualidade, etc.?

Já estamos vendo a vontade e garra, porém não é tudo.

Também estamos vendo ansiedade em boa parte dos jogadores, querendo resolver as coisas de forma individual e, com isso, complicando o coletivo. Resultado disso, um 0 X 0 sofrível contra o time de Alagoinhas.

Analisando um pouco cada jogador, ou pelo menos dos principais, constatamos o seguinte: Marquinhos que sempre fez e faz a diferença está também precisando controlar sua ansiedade, pois a genialidade só aparece quando se está em harmonia, tranqüilo, leve e solto – a concentração e o foco são a base para o fazer acontecer e, assim, poder colher os melhores frutos da sua qualidade técnica. Neto Baiano precisa colocar na cabeça que tem um time todo jogando para um mesmo objetivo: fazer um jogo produtivo e proativo, seja com gols dele ou de qualquer um. Sabemos que ele é um matador, porém não é somente ele quem tem que fazer gols. Também precisa controlar mais a sua vaidade de querer ser o artilheiro do campeonato baiano e do Brasil. Lúcio Flávio tem melhorado, tem ficado mais ligado em campo, apesar de estar longe de ser o camisa 10 que o time e a torcida espera. Mansur está carente de orientação, pois colocou na cabeça que tem que fazer um gol. Com seus chutes de fora da área, dificilmente conseguirá, além de comprometer a qualidade do conjunto. Sabemos que tem qualidade e futuro. Teremos uma boa briga entre ele e Saci pela titularidade da lateral esquerda, assim como entre Romário e Nino pela lateral direita. Parece que encontramos a zaga ideal com Vitor Ramos e Gabriel. Dankler tem entrado bem e dado conta do recado. O time não tem tomado gols, o que vem confirmar a qualidade desses defensores.

Mais uma vez voltamos a destacar a qualidade das contratações e o aproveitamento das pratas da casa, a exemplo de Artur Maia, Romário, Mineiro, Dankler, Gabriel Paulista, etc. Esperamos que os novos contratados adquiram sua melhor forma física e técnica e possam fazer valer o que recebem (R$).

Porém, não podemos deixar de afirmar que: O TIME AINDA NÃO AMADURECEU.

 

VAMOS EM FRENTE GLORIOSO VITÓRIA!

VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!

PACIENCIA TEM LIMITE, CHEGA DE APATIA E DE INDIVIDUALISMO, O GLORIOSO VITÓRIA PRECISA VOLTAR A VENCER (E CONVENCER).

Como muitos torcedores do Vitória que conheço e tenho conversado, tento compreender, mas não consigo encontrar explicação plausível para as péssimas atuações do time nas ultimas partidas disputadas no fraquíssimo campeonato baiano.

Há uma visível falta de disposição coletiva e uma total ausência de organização tática da equipe. Parece que A APATIA que marcou o glorioso time do Vitória nos últimos dois anos ESTÁ DE VOLTA AO CLUBE, DESTA VEZ, ASSOCIADA COM O INDIVIDUALISMO DE ALGUNS ATLETAS..

Apesar de todo o discurso da respeitável Diretoria, acerca da existência de um adequado planejamento no futebol profissional e dos elevados investimentos no time para este ano (a exemplo da idêntica retórica utilizada pela Diretoria no ano passado e que nos causou enormes humilhações naquele período), estamos assistindo O PIOR INÍCIO DE DESEMPENHO DO TIME DO VITÓRIA NO CAMPEONATO BAIANO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS. E isto é, no mínimo, preocupante para as nossas pretensões em 2012.

Para um time que tem uma situação financeira ajustada e não tem recente histórico de dívidas ou atrasos de pagamentos aos atletas, à comissão técnica e aos funcionários do clube, apesar de não contar com um grande orçamento, não dá para entender o que está acontecendo com o time em campo.

Há um descabido conformismo dos jogadores, do treinador e da Diretoria com a falta de apetite e de competência do time do Vitória em vencer as partidas contra adversários que outrora eram “presas fáceis” para o Leão.

Em recentes entrevistas, os jogadores e o técnico Cerezo têm ressaltado, que apesar de não conseguir vencer os “difíceis” (sic) últimos jogos disputados, existe muito “espirito de luta” (sic) no time e uma incessante “busca de resultado” (sic) do primeiro ao último minuto do jogo. Sinceramente, não consigo enxergar desta forma.

Este ano assisti a TODOS os jogos do nosso glorioso Leão da Barra e, em poucos deles, tivemos uma atuação razoável, que justificassem as vitórias obtidas. O time ainda não encontrou um padrão de jogo, não tem esquema tático definido, mas pior que tudo isso, é a notória falta de organização COLETIVA do meio de campo e do ataque do time, setores diretamente responsáveis pelas vitórias.

Tenho a clara percepção de que alguns jogadores do meio de campo e do ataque estão tentando resolver INDIVIDUALMENTE o jogo, cada qual a seu modo e quando bem entendem. Futebol não é assim, todos sabemos disso, mas parece que ninguém no comando técnico ou da Diretoria do Vitória não percebeu isso, ou se percebeu ainda não conseguiu resolver.

Não interessa para o Esporte Clube VITÓRIA nem para os seus torcedores ter o artilheiro ou a defesa menos vazada do campeonato baiano e até do Brasil, se não formos CAMPEÕES BAIANOS, não fizermos uma boa campanha na Copa do Brasil ou não conseguirmos o acesso á Serie A do campeonato brasileiro.

Temos que ter em mente as TRES METAS FUNDAMENTAIS para o TIME DO VITÓRIA, NESTE ANO DE 2012: O título do campeonato baiano, uma boa participação na Copa do Brasil e a PRINCIPAL META: o ACESSO Á PRIMEIRA DIVISÃO do campeonato brasileiro, com o título de campeão, pois temos muita CAMISA e TRADIÇÃO para isso.

Entretanto, para que alcancemos tais objetivos, é necessário que Cerezo, com seu espirito dinâmico de liderança (e com forte apoio da DIRETORIA, que necessita ser mais ativa) atue urgentemente como comandante maior da equipe e consiga colocar ordem, organização e progresso ofensivo no Vitória, enquanto ele tem legitimidade entre os jogadores e goza de certo prestígio da torcida rubro-negra.

É imperativo estabelecer com brevidade um padrão ofensivo de jogo e uma “espinha dorsal” no meio de campo do Vitória. Neste ano de 2012 temos, pelo menos em tese, um elenco mais qualificado e mais jovem que o do fatídico ano de 2011.

A respeitável Diretoria do Vitória e o técnico Cerezo precisam compreender que NÃO PODEMOS REPETIR OS MESMOS ERROS DE 2011, NEM PERDER MAIS TEMPO.

Já chega de experiências, o glorioso time do Vitória e sua torcida precisam identificar os seus jogadores titulares e ter reservas à altura prontos para assumir a posição, sempre que for necessário, podendo se tornar titulares, se tiverem condição para isso.

Há muito tempo que a torcida do Vitória está ávida por ver um time VIBRANTE, JOGANDO COLETIVAMENTE E COM ALEGRIA, BUSCANDO INCESSANTEMENTE A VITÓRIA DURANTE TODO O TEMPO, NÃO SE CONFORMANDO COM OUTRO RESULTADO QUE NÃO SEJA A VITÓRIA E NUNCA, NUNCA MESMO, ENTREGANDO OS PONTOS ANTES DO FINAL DE CADA PARTIDA. É este comportamento que esperamos ver a partir do jogo de domingo contra o Serrano.

O time do Vitória há que LUTAR INCANSAVELMENTE para DERROTAR OS ADVERSÁRIOS em todas as partidas e campeonatos que disputar. Haverá, por certo, que RESPEITAR SEMPRE todos os seus oponentes, mas deverá ser IMPLACÁVEL e IMPIEDOSO contra os FRACOS e um time de INCANSÁVEIS GUERREIROS contra os FORTES, pois sabemos que não há VITÓRIA sem LUTA, nem luta sem VITÓRIA.

Chega de apatia e de individualismos. Vamos voltar a vencer, jogando com alegria, determinação, de forma coletiva e ofensiva. Somente assim vamos reconquistar a confiança da torcida no time e atingir nossas difíceis metas  traçadas para 2012, sobretudo o acesso a Primeira Divisão, nosso principal objetivo deste ano..

 

Pedro Dórea

Conselheiro do Esporte Clube Vitória

PACIÊNCIA TEM LIMITES

Olá Amigos rubro-negros!

 

Quando teremos o time ideal?

Cada um (jogador) que entra, ao invés de melhorar, o time continua o mesmo.

Os mesmos erros (passes – vide sugestão de Hidelbrando), nada de melhoria.

As esperanças se vão.

Falta alguma coisa – melhor falarmos no plural – faltam muitas coisas.

É magia numa semana, é apatia na outra.

É determinação num jogo, é burocracia (ou burrocracia) no outro.

É equilíbrio num momento, é descontrole no outro.

O que está faltando?

Fundamentos, conjunto, técnica, valores individuais, etc.?

Esta (s) é (são) a (s) pergunta (s) que não quer (em) calar:

Quando teremos uma equipe constante?

Quando teremos uma equipe alegre?

Quando teremos uma equipe confiável, mesmo com algumas mudanças?

Paciência tem limites.

Acho que não devemos citar nomes, pois se numa semana elogiamos algum jogador, na outra seriamos obrigados a criticá-lo. Podemos inclusive pluralizar para jogadores (alguns).

O que temos que fazer?

O empate em 0 X0 com o time de Itinga acabou sendo um bom resultado para os dois pelo futebol apresentado. Dos males, o menor. Não podia ser diferente.

Sabemos que para se montar o time ideal é preciso tempo e paciência, mas é necessário que saia da mesmice, da mediocridade. É preciso que apresente pelo menos vontade, garra, determinação, pois conjunto e ritmo de jogo vêm como conseqüência.

No papel já temos alguns jogadores que chegaram para fazer a diferença. Vamos agora dar tempo ao tempo para sair da teoria para a prática, porém PACIÊNCIA TEM LIMITES!!!

 

VITÓRIA VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!

 

CONTINUAMOS ACREDITANDO.

Carta de Vânia Nichetti para Toninho Cerezo

Salvador, 03 de fevereiro de 2012.

 

Cerezo,

 

Sou torcedora do Esporte Clube Vitória, vou a todos os jogos do meu time e conheço de futebol. Desde 1999, quando Vitória fez aquela campanha notável, fiquei fã do seu estilo de treinar, sempre jogando para frente. Todos os treinadores que aqui chegaram, com estilo retranqueiro, não deram certo. Por isso, gostaria de lhe dar algumas dicas para que este ano meu time volte à elite do futebol.

O ano passado foi terrível, pois, além de perdermos o campeonato baiano, acabamos não subindo. Mesmo não tendo subido por pouco, o Vitória, pela campanha que fez durante o ano, não merecia o acesso. Foram muitos erros, principalmente falta de planejamento. Este ano começamos com outra política que acredito tem tudo para dar certo.

Apenas não gostaria que repetisse alguns equívocos que vem acontecendo há algum tempo, principalmente a falta de um meia de ligação, ponto crucial para o grande fracasso, desde 2010, quando chegamos a final da copa do Brasil. Tínhamos Ramon que, apesar da idade, foi bastante útil. Só que, quando começou a se contundir, no segundo semestre, tudo foi por água abaixo, não tínhamos peça de reposição num campeonato longo como é o brasileiro, além de outras competições paralelas.

Este ano, temos Giovani, um excelente jogador e exemplo de profissional, mas, pela idade, necessita de alguém junto para jogar com ele com maior velocidade. Logo, dos jogadores contratados, acredito que Tartá pode ser uma boa opção. Não adianta ter bons centroavantes se a bola não chega redonda lá na frente. O último time do Vitória que teve um ataque para deixar saudades foi em 2008, com Marquinhos, Willian Santana e Dinei, e que, por coincidência, 2 desses estão de volta.

Gostaria que este ano tivéssemos um time mais alegre, jogando pra frente, como era em 1999, quando tomávamos 4, mas fazíamos 5. Na minha opinião, meu time seria:

Douglas, Gabriel, Rodrigo, Saci, Nino Paraíba, Michel, Robston, Giovani, Tartá, Marquinhos e Dinei.

Claro que teoria é uma coisa e prática é outra. Mas qualidade é importante e isso no ano passado não tivemos, tanto que, nas últimas partidas, quando Marquinhos entrou no time, foi outra coisa. Acredito que não subimos pela contusão dele nas três últimas partidas. Assisti ao jogo quarta, contra o Fluminense, e percebi, no primeiro tempo, a diferença de um jogador de qualidade, com a entrada de Dinei. Já no segundo tempo, ele cansou e aí, sem um meia rápido, foi um desastre. Fui dormir com raiva de ver um futebol medíocre daquele, com tantos erros de passe.

Espero que você analise com cuidado minhas dicas e que elas possam te ajudar.

Um abraço de uma torcedora que admira seu trabalho e seu jeito de lidar com os jogadores.

 

Vânia Nichetti

Auditora Fiscal

Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia

vania@sefaz.ba.gov.br

A MAGIA DO FUTEBOL

Olá Amigos Rubro-Negros!

 

Qual a diferença entre VITÓRIA 4 X 0 Bahia de Feira e Barcelona 4 X 0 Santos?

Planejamento de longo prazo?

Ter consciência do que é e do que quer ser?

Money (R$), money (US$), money (Euro$)?

Investimento nas divisões de base?

Pois é, são tantas coisas que fica difícil enumerá-las.

Ao mesmo tempo, podemos dizer que não existe nenhuma diferença quanto à magia, à paixão, ao inusitado, ao inesperado – FUTEBOL É MAGIA.

Quem esperava que o VITÓRIA fosse golear o Bahia de Feira por 4 X 0, principalmente depois de empatar com o Itabuna no Barradão (0 X 0) e com o Fluminense em Feira de Santana (1 X 1 )?

Bastaram algumas mudanças, seja de jogadores, seja de atitudes, que o time passou a ser outro.

Daí chegamos à seguinte conclusão: são tantas as possibilidades nesse jogo de xadrez que não se pode deixar de levar em conta “AS ESTATÍSTICAS” dos jogos e dos jogadores, assim como do aspecto (preparo) psicológico, do equilíbrio, da motivação, da concentração, da garra, da vontade, da “ALEGRIA”…

Ontem, no programa Esporte Espetacular da Rede Globo teve uma matéria sobre a importância, cada vez maior, do estudo das ESTATÍSTICAS na formação, definição e no planejamento das equipes esportivas, citando, inclusive, o novo filme do ator Brad Pitt como exemplo.

Na semana passada, o meu amigo Hidelbrando fez um comentário no meu blog www.rocharubronegro.com, o qual reproduzo abaixo, chamando a atenção para o trabalho que se deve fazer para melhorar a qualidade do passe, fundamento essencial para o sucesso de qualquer equipe de futebol:

Caro Amigo Rocha.

Gostaria que a sugestão abaixo, seja transmitida ao novo Técnico do Vitória:

Partindo do pressuposto que o principal fundamento do futebol é o passe certo, acho que os técnicos não dão muita importância para esse fundamento.

De que adianta o lateral driblar três adversários, levar a bola até a linha de fundo e cruzar a bola para as arquibancadas, ao invés de colocar a bola o mais próximo possível da cabeça do companheiro.

Quando o jogador passa a bola para o adversário é como se ele, naquele momento, estivesse vestindo a outra camisa.

No treinamento de cada dia, o treinador deve exigir que cada jogador tente chutar a bola para alcançar um alvo (círculo, boneco etc.)  com 20 metros de distância, depois com 40 metros de distância, depois com 80 metros e o jogador somente poderá sair do campo após conseguir atingir os alvos.

Quando garoto, eu arremessava um peão e o aparava, rodando na unha do dedo polegar da mão direita e não perdia uma jogada. No início, não conseguia sequer que o peão rodasse na mão.

Somente depois de muito treino é que se aprende de fato uma arte. Assim é que se aprende a tocar um instrumento, montar um animal,  fazer  arte  no trapézio e jogar futebol como no Barcelona, sem um erro de passe.

Um grande abraço do amigo que acredita no sucesso do Vitória nesta temporada. Hidelbrando.

 

Pois é meus amigos rubro-negros, são tantas emoções e tantas coisas para dizer que o espaço fica pequeno para fazê-las. O bom é estarmos abertos ao aprendizado, ao novo…

Ficamos felizes com o retorno de Marquinhos. Tudo muda quando ele joga. Estamos ansiosos para vê-lo jogando com Rildo, Dinei e outros mais.

AVANTE VITÓRIA!!!

VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!

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