O SMV e o seu “museu de grandes novidades”. (*)
Olá amigos rubro-negros!
No momento atual da economia associativa, quem entende de gestão e futebol, ao redor do mundo, está discutindo: multiníveis; soccertechs; moeda própria; cash back; fintechs de afinidade; aceleradoras; multibenefícios; clubes de assinatura; etc., etc., etc.
No momento em que se anuncia, para o futuro próximo destes programas, a “era pós torcedor”, onde o mesmo, não obstante seu papel nuclear, não será mais o único alvo, libertando esta importante fonte de receita da dependência, exclusiva e arriscada, dos resultados de campo, movida pela paixão dos aficionados “de arquibancada”, apenas.
Esperava, sinceramente, que fosse apresentado, na primeira semana da nova gestão do ECV, um projeto integrado, com prazos, estratégias e responsáveis, para fazer uma revolução “fora da caixinha” no SMV – Sou Mais Vitória. Ledo engano!
Fazendo o mesmo de sempre, como a atual direção provavelmente vai fazer, já que sequer acenou com *nada de disruptivo*, depois que “sentou na cadeira”. Contando apenas com arrancadas pontuais e “bolas dentro” do time. “Empacaremos”, no máximo, no patamar histórico de pico que não passará de 20 mil sócios (como na final da Copa do Brasil 2010), NUNCA. E estou sendo excessivamente otimista.
Para avançar com sustentabilidade além deste patamar (ainda distante dos quase 12 mil atuais), seria necessário um conjunto de ações e estratégias, completamente “fora do convencional”. Estratégias estas, que a diretoria já mostrou desconhecer, “no arriar das malas”, assim como as anteriores.
Anotem o que, com tristeza, vos digo hoje…
Mantida esta linha do “vamos que vamos”, sem nada acrescentar de disruptivo, escalável e exponencial, *não esperemos muita coisa do SMV, além de “soluços” eventuais, conforme resultados pontuais de campo*, cada vez mais escassos, devido a este ciclo vicioso de “mais do mesmo”.
Dado o perfil dos grupos que se enfrentaram nas eleições, não esperava muito deste novo ciclo, confesso. Mas, o pouco que esperava quanto ao “business plan” a ser comunicado e implementado, em seus primeiros passos, logo após as eleições, era muito mais que este “museu de grandes novidades” que presenciamos. E isto não tem nada a ver com dinheiro em caixa.
Só falta o Vitória manter “o velho chute a gol” no intervalo dos jogos.
E, por favor, que ninguém continue culpando ou “dando pito” no TORCEDOR. Ele é, ao mesmo tempo, CLIENTE e VÍTIMA. Nunca culpado ou algoz.
Ainda há tempo de corrigir os rumos e salvar o clube, desde que não se continue “cozinhando o mesmo feijão com arroz de sempre e esperando uma lagosta ao molho thermidor, como produto final, à mesa rubro negra”.
Na torcida sempre! VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!
*Rodrigo Santos: Ph.D. Professor e Consultor em Gestão Esportiva; Empreendedor; Sócio Torcedor e Ex-Conselheiro do Esporte Clube Vitória.
Publicado em maio 17, 2019, em Rocha. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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