Não serve pra nada. Por Agnaldo SIlva*

Olá amigos rubro-negros!

Creiam numa coisa: a melhor forma de testar o grau de incompetência de um dirigente esportivo é observar o quanto de suas decisões obedece aos ditames da mídia; visto que repórter não tem experiência com nada. Seu labor é apenas falar e sem comprovar.

Pois, conduzir um negócio, agindo pelos ditos da imprensa é como se um gestor atirasse no escuro. Conversa de repórter não dá segurança. Os radialistas, por exemplo, apenas possuem a certeza de que tudo dará certo se for feito conforme suas ideias. E a comprovação? Alguém é capaz de apresentar alguma grande obra realizada por um cronista, locutor ou outro da espécie, na administração de um clube de futebol? Eu até hoje não sei. O que se sabe é que alguns componentes da mídia já tentaram prestar serviços a times de futebol e foram muito malsucedidos. No Rio de Janeiro, um famoso comentarista esportivo, chamado Washington Rodrigues, foi treinar o Flamengo e nem um jogo ganhou; sequer empatou. Perdeu todas as partidas e foi demitido como ruim. Outro caso notável ocorreu com o radialista Cléber Leite. Dirigiu o rubro-negro da gávea e também naufragou. Apenas transformou o clube em um maior devedor.

Mas, em sentido contrário, temos a história do Vitória. Seu maior crescimento ocorreu por perseguir alvos concretos, projetados por técnicos, deixando a mídia de lado, plantada em seu devido lugar. Apenas noticiando os fatos. Como se sabe, o Vitória firmou a imagem do estádio Manuel Barradas, quando todos faziam campanha contra, e as divisões de base colocaram atletas nas maiores equipes do mundo, enquanto a imprensa local só “esculhambava” nossas conquistas. Se a equipe de Paulo Carneiro fosse fraca, seríamos ainda um clubezinho sem expressão. No máximo continuando a ser uma segunda força do futebol da Bahia, tendo em sua linha de frente, um clube mambembe chamado ex-quadrão, hoje registrado como o eterno sardinha.

Como se sabe, a ferramenta de trabalho de certos repórteres é a língua. Fala muito, porque ganha para isso; mas não passa confiança. São clínicos gerais em todos os assuntos e não assumem o ônus daquilo que prega. Vejam o caso da fonte nova. Todos a colocavam como sendo segura, linda e bonita para se opor ao Barradão. A fonte caiu e todos ficaram calados. Piu! Será que a mídia não foi corresponsável? Piu de novo!

Portanto, senhores gestores, pensem, planejem e ajam com sabedoria. Só vocês, junto com a torcida, têm o poder de levar este futebol a ser um dia grande. Esta mídia local não serve pra nada.

Saudações rubro-negras!

* Agnaldo Silva é Bel em Direito e Contábeis e Agente de Tributos da SEFAZ/BA.

Sobre rocharubronegro

Apenas um rubro negro apaixonado.

Publicado em setembro 18, 2013, em Rocha. Adicione o link aos favoritos. 1 comentário.

  1. getulio oliveira

    parabéns pelo texto, se me permite acrescentar: a imprensa sardinhesca é maior que a própria torcida do sardinha, caso não fosse verdade eles estariam só treinando em Itinga.

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