O ilusionista.
Olá amigos rubro-negros!
Como diz o velho ditado, fazendo algumas adaptações: “toda miséria para o sofrido torcedor do Vitória é pouco”. Vivemos de ilusão. Passamos o ano todo nos iludindo, imaginando que dias melhores viriam ou virão. E onde chegamos sempre? NO FUNDO DO POÇO. Somos carentes de um bom gestor. Somos cheios de esperança. Terreno fértil para qualquer LERO LERO, para qualquer um que tenha uma boa conversa, para qualquer ilusionista…
ROCHADAMUS já havia previsto que dias de trevas iriam pairar sobre o OUTRORA GLORIOSO ESPORTE CLUBE VITÓRIA e que, desde o empate no jogo contra o Paraná (04/11 – 1 X 1), já estávamos na segunda divisão. Somente um grande milagre nos salvaria. Para tanto, bastaria que fizéssemos a nossa parte: aí é que esteve, está e estará o nosso grande problema. Como ganhar uma partida com esse elenco medonho? Tirar leite de pedra? Por mais que apelemos (ou apelássemos) a Todos os Santos, Anjos, Querubins e Serafins, teríamos que ter um mínimo de garra, determinação, sangue no olho, disposição tática… Nem isso esse remendo de time tem.
Depois do empate contra as sardinhas (11/11 – 2 X 2) e antes do jogo contra o Sport (14/11 – 0 X 0), disse aos colegas de trabalho que o Vitória ganharia somente um ponto nos cinco últimos jogos. Pensei que seria contra o Atlético Paranaense. Errei. Foi contra o Sport.
Nesse fatídico sábado (17/11), pedi ao Nosso Bom Deus que me desse de presente de aniversário a vitória do MEU LEÃO DA BARRA, pois ainda acreditava em um milagre e orava para que acontecesse. E o que vimos? Um bando de pernas de pau em campo. Durante o jogo, cheguei a ser entrevistado duas vezes pela Transamérica FM, oportunidade em que falei sobre o meu texto “Tenham compaixão de nós” e que o Vitória não ganharia a partida e que já estava rebaixado. João Andrade chegou a dizer que bastaria o ECV fazer um gol e eu mudaria de opinião. Este era o problema: fazer um gol, ganhar UMA PARTIDA…
Depois do jogo, de cabeça quente, com o meu amigo Edson (Disfrut), paramos para beber uma cervejinha (a saideira) num daqueles ambulantes que ficam no corredor até o estacionamento e afogar as mágoas. Estávamos fazendo uma análise do (mais um) fatídico jogo, quando passou por nós a ferrenha e conhecida torcedora rubro-negra LILIAN PIROPO. Convidamos para se aproximar e tecer seus comentários sobre o jogo e a situação que se encontra o Esporte Clube Vitória. Foi quando ela nos falou que tinha todos os scouts de RICARDO DAVID e que ele era um ILUSIONISTA, pois conseguiu iludir toda a nação rubro-negra se dizendo o BAM BAM BAM, que já tinha tudo planejado, seja com relação ao elenco, a divisão de base, patrocínio e muitas outras coisas mais… Foi quando a indaguei: você disse que o acha um GRANDE ILUSIONISTA? Gostei! Vou escrever um texto com esse título: O ilusionista. Realmente essa palavra representa tudo que ele foi para nós, incautos torcedores que fomos enganados, em menos de doze meses, por dois presidentes: Ivã de Almeida, o acéfalo e Ricardo David, o ilusionista.
Onde vamos parar? Já estamos na segundona há muito tempo meus nobres companheiros de infortúnio. Não tem escapatória. Não tem milagre certo. CHEGA DE ILUSÃO! ADEUS ILUSIONISTA!!!
Seremos Vitória em qualquer situação ou divisão. Continuaremos indo ao nosso santuário para torcer, para sofrer, porque eles passarão e…
VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!
Publicado em novembro 19, 2018, em Rocha. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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